ESPORTE
O homem está interligado e correlacionado ao esporte
desde os primatas, quando fugiam de animais
predadores, lutavam por áreas e regiões e disputavam
domínios no início das coletividades. Acredita-se que
depois da alimentação, a mais antiga forma de
atividade humana é a que hoje se conhece por
esporte.
Mas a prática desportiva teve início remoto, onde já
havia monumentos de vários estilos dos antigos
egípcios, babilônios, assírios e hebreus com cenas de
luta, jogos de bola, natação, acrobacias e danças.
Entre os egípcios, a luta corpo-a-corpo e com espadas
surgiram por volta de 2.700 a.C. e eram exercícios
com fins militares. Os outros jogos tinham caráter
religioso.
Campeonatos, torneios, olimpíadas, recordes, títulos,
medalhas, torcidas e comemorações. A aura mítica do
esporte e seus heróis - os atletas - fazem parte do dia-
a-dia de bilhões de pessoas ao redor do planeta. As
disputas esportivas têm o poder de colocar países
inteiros em compasso de espera. O Brasil pára para
ver os jogos da seleção na Copa do Mundo e o
mesmo se repete na Argentina, na Inglaterra ou na
Itália. Nações dos cinco continentes acompanham as
transmissões de provas e partidas dos Jogos
Olímpicos, mesmo que seus esportistas não tenham
qualquer chance de vitória.
A longa história do esporte ajuda a entender como um
fenômeno surgido há milênios se perpetuou no
imaginário do homem. Inicialmente, a prática esportiva
está ligada aos exércitos e às guerras. Aprimorar e
desenvolver a força física do soldado, além de
significar mais chances de vitória nas batalhas, serve
para demonstrar a superioridade de um povo.
desde os primatas, quando fugiam de animais
predadores, lutavam por áreas e regiões e disputavam
domínios no início das coletividades. Acredita-se que
depois da alimentação, a mais antiga forma de
atividade humana é a que hoje se conhece por
esporte.
Mas a prática desportiva teve início remoto, onde já
havia monumentos de vários estilos dos antigos
egípcios, babilônios, assírios e hebreus com cenas de
luta, jogos de bola, natação, acrobacias e danças.
Entre os egípcios, a luta corpo-a-corpo e com espadas
surgiram por volta de 2.700 a.C. e eram exercícios
com fins militares. Os outros jogos tinham caráter
religioso.
Campeonatos, torneios, olimpíadas, recordes, títulos,
medalhas, torcidas e comemorações. A aura mítica do
esporte e seus heróis - os atletas - fazem parte do dia-
a-dia de bilhões de pessoas ao redor do planeta. As
disputas esportivas têm o poder de colocar países
inteiros em compasso de espera. O Brasil pára para
ver os jogos da seleção na Copa do Mundo e o
mesmo se repete na Argentina, na Inglaterra ou na
Itália. Nações dos cinco continentes acompanham as
transmissões de provas e partidas dos Jogos
Olímpicos, mesmo que seus esportistas não tenham
qualquer chance de vitória.
A longa história do esporte ajuda a entender como um
fenômeno surgido há milênios se perpetuou no
imaginário do homem. Inicialmente, a prática esportiva
está ligada aos exércitos e às guerras. Aprimorar e
desenvolver a força física do soldado, além de
significar mais chances de vitória nas batalhas, serve
para demonstrar a superioridade de um povo.
História
A história do Esporte Adaptado no Mundo e no Brasil
O Esporte Adaptado surgiu no início do século XX, de
forma muito tímida. Na primeira década do século, iniciaram-se as
atividades competitivas para jovens portadores de deficiências
auditivas, especialmente em modalidades coletivas. Por volta de 1920,
tiveram início as atividades para jovens portadores de deficiência
visual, especialmente a natação e o atletismo.
Para pessoas portadoras de deficiências físicas, o início do esporte oficialmente se deu ao final da Segunda Guerra Mundial, entre 1944 e 1952, quando os soldados voltaram para os seus países de origem com vários tipos de mutilações e outras deficiências físicas.
As primeiras modalidades tiveram origem na Inglaterra e nos Estados Unidos. Na Inglaterra, por iniciativa do médico Ludwig Guttmann, indivíduos com lesão medular ou amputações de membros inferiores começaram a praticar jogos esportivos em um hospital em Stoke Mandeville.
Nos Estados Unidos, por iniciativa da PVA (Paralyzed Veterans of América), surgiram as primeiras equipes de basquetebol em cadeira de rodas e as primeiras competições de atletismo e natação.
Desde então, o esporte para portadores de deficiências físicas não parou de crescer e, desde 1960, ocorrem os Jogos Paraolímpicos, sempre alguns dias após e na mesma sede dos Jogos Olímpicos convencionais.
Este segmento esportivo é muito praticado e muito divulgado em todo o mundo, principalmente nos Estados Unidos e Europa. As Paraolimpíadas e o Esporte Adaptado são nesses países muito divulgados e acompanhados pela mídia e pelo povo, na mesma proporção que acontece com os esportes convencionais.
No Brasil, o esporte adaptado surgiu em 1958 com a fundação de dois clubes esportivos (um no Rio e outro em São Paulo). Nos últimos cinco anos, o Esporte Adaptado brasileiro vem evoluindo, mas por falta de informação e, principalmente, de condições específicas para a sua prática, muitos portadores de deficiência ainda não têm acesso a ele.
Mesmo sem o apoio necessário, nas Paraolimpíadas de Sydney, em 2000, o Brasil conquistou um número recorde de 22 medalhas, sendo 6 de ouro, 10 de prata e 6 de bronze, quebrando três recordes mundiais no atletismo. E no futebol para amputados, o Brasil sagrou-se tetracampeão. Atualmente, o Esporte Adaptado no Brasil é administrado por 6 grandes instituições: A ABDC (Associação Brasileira de Desporto para Cegos) que cuida dos deficientes visuais, a ANDE (Associação Nacional de Desporto para Excepcionais) que cuida dos paralisados cerebrais e dos lesautres, a ABRADECAR (Associação Brasileira de Desportos em Cadeira de Rodas) que administra as modalidades em cadeira de rodas, a ABDA (Associação Brasileira de Desportos para Amputados) que cuida dos amputados, a ABDEM (Associação Brasileira de Desportos para Deficientes Mentais) que administra os esportes para deficientes mentais e a CBDS (Confederação Brasileira de Desportos para Surdos) que cuida dos deficientes auditivos e não está vinculada ao Comitê Paraolímpico Brasileiro.
Fontes Consultadas: site do Comitê Paralímpico Brasileiro, ABDC, ABRADECAR e IBGE e o livro Adapted physical education and sports, de Joseph P. Winnick, da editora Human Kinetics Books, de 1995.
Para pessoas portadoras de deficiências físicas, o início do esporte oficialmente se deu ao final da Segunda Guerra Mundial, entre 1944 e 1952, quando os soldados voltaram para os seus países de origem com vários tipos de mutilações e outras deficiências físicas.
As primeiras modalidades tiveram origem na Inglaterra e nos Estados Unidos. Na Inglaterra, por iniciativa do médico Ludwig Guttmann, indivíduos com lesão medular ou amputações de membros inferiores começaram a praticar jogos esportivos em um hospital em Stoke Mandeville.
Nos Estados Unidos, por iniciativa da PVA (Paralyzed Veterans of América), surgiram as primeiras equipes de basquetebol em cadeira de rodas e as primeiras competições de atletismo e natação.
Desde então, o esporte para portadores de deficiências físicas não parou de crescer e, desde 1960, ocorrem os Jogos Paraolímpicos, sempre alguns dias após e na mesma sede dos Jogos Olímpicos convencionais.
Este segmento esportivo é muito praticado e muito divulgado em todo o mundo, principalmente nos Estados Unidos e Europa. As Paraolimpíadas e o Esporte Adaptado são nesses países muito divulgados e acompanhados pela mídia e pelo povo, na mesma proporção que acontece com os esportes convencionais.
No Brasil, o esporte adaptado surgiu em 1958 com a fundação de dois clubes esportivos (um no Rio e outro em São Paulo). Nos últimos cinco anos, o Esporte Adaptado brasileiro vem evoluindo, mas por falta de informação e, principalmente, de condições específicas para a sua prática, muitos portadores de deficiência ainda não têm acesso a ele.
Mesmo sem o apoio necessário, nas Paraolimpíadas de Sydney, em 2000, o Brasil conquistou um número recorde de 22 medalhas, sendo 6 de ouro, 10 de prata e 6 de bronze, quebrando três recordes mundiais no atletismo. E no futebol para amputados, o Brasil sagrou-se tetracampeão. Atualmente, o Esporte Adaptado no Brasil é administrado por 6 grandes instituições: A ABDC (Associação Brasileira de Desporto para Cegos) que cuida dos deficientes visuais, a ANDE (Associação Nacional de Desporto para Excepcionais) que cuida dos paralisados cerebrais e dos lesautres, a ABRADECAR (Associação Brasileira de Desportos em Cadeira de Rodas) que administra as modalidades em cadeira de rodas, a ABDA (Associação Brasileira de Desportos para Amputados) que cuida dos amputados, a ABDEM (Associação Brasileira de Desportos para Deficientes Mentais) que administra os esportes para deficientes mentais e a CBDS (Confederação Brasileira de Desportos para Surdos) que cuida dos deficientes auditivos e não está vinculada ao Comitê Paraolímpico Brasileiro.
Fontes Consultadas: site do Comitê Paralímpico Brasileiro, ABDC, ABRADECAR e IBGE e o livro Adapted physical education and sports, de Joseph P. Winnick, da editora Human Kinetics Books, de 1995.
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