CURLING
Curling é um esporte olímpico coletivo praticado em uma pista de gelo cujo objetivo é lançar pedras de granito o mais próximo possível de um alvo, utilizando para isso a ajuda de varredores. O nome do esporte origina-se do verbo em inglês "to curl", que significa "girar",[1] e se deve ao fato de as pedras serem levemente giradas no ato do lançamento, descrevendo uma parábola em sua trajetória.
Criado por volta do século XVI na Escócia, o esporte teve as primeiras regras elaboradas em 1838. Disseminado pelo mundo através de imigrantes escoceses, o curling é hoje em dia praticado principalmente no Canadá. Em Jogos Olímpicos de Inverno, teve sua primeira aparição em Chamonix 1924, embora esta só tenha sido considerada oficial em 2006. Depois de três aparições como esporte de demonstração, o curling voltou ao programa olímpico em Nagano 1998, sendo disputado até os dias atuais.
As equipes são compostas por quatro jogadores, sendo cada um responsável por lançar duas pedras em cada end, como é chamada cada subdivisão de uma partida. Após o lançamento, os outros jogadores podem varrer o gelo com o objetivo de diminuir o atrito entre a pedra e pista, fazendo-a parar mais longe. Os jogos são disputados, de modo geral, em dez ends, podendo terminar antes se uma das equipes desistir ou for matematicamente eliminada. A pontuação só é determinada ao final do end, e apenas uma equipe pode pontuar em cada etapa. A equipe faz um ponto para cada pedra localizada mais próxima ao centro do alvo que qualquer uma das pedras adversárias.
O curling possui duas variantes. Na disputa de duplas mistas, a principal mudança é a presença de duas pedras posicionadas antes do início do end. Na modalidade em cadeira de rodas, disputada em Jogos Paraolímpicos de Inverno desde Turim 2006, as pedras são lançadas com o jogador parado (geralmente com a ajuda de um bastão) e a varrição não é permitida.
As competições mais importantes do esporte são o Campeonato Mundial e os Jogos Olímpicos de Inverno. Entre os países lusófonos e sul-americanos apenas o Brasil possui seleção nacional, que participa desde 2009 de um desafio continental em busca de vaga no Campeonato Mundial.
Pode chamar de bocha no gelo, esporte da vassourinha, xadrez no gelo ou simplesmente curling. O esporte, que consiste em deslizar e posicionar a pedra de aproximadamente 20 kg o mais próximo do centro de um alvo.
Para tentar compreender a curlingmania segue lista de sete motivos para se apaixonar pela modalidade, que foi incluída no programa olímpico a partir de Nagano 1998. Se você já faz parte da febre, pode usar a lista para convencer mais amigos a aderir. Se ainda não faz, prepare-se: o curling vai te conquistar.

1. Regras pouco complexas, fáceis de entender

O curling é, de certo modo, um jogo fácil. Nele, o objetivo básico é posicionar a última pedra da série de oito no centro de um alvo localizado na extremidade contrária da pista de gelo, que tem 4,75 m de largura por 44,5 m de comprimento. Quem conseguir, pontua. Se conseguir colocar mais de uma pedra próxima ao círculo sem que haja outra do adversário entre elas, pontua quantas pedras posicionar. E só

2. Semelhança com a sinuca e a bocha

De fato, o curling é uma espécie de bocha, só que disputada em uma pista de gelo e com o uso de vassouras para diminuir o atrito, aumentar a velocidade e mudar levemente o curso da pedra. Isso facilita o entendimento dos brasileiros, que também costumam comparar a estratégia do curling à da sinuca, uma vez que não basta só tentar colocar a pedra no centro, mas também proteger e atacar o rival.

3. Elementos inusitados

Por que eles têm que varrer? Como eles deslizam sem patins? Essas duas dúvidas, muito comuns quando se começa a acompanhar o curling, remetem a dois elementos inusitados do esporte: a vassoura e o sapato. O primeiro é feito de material sintético e utilizado para diminuir o atrito da pedra. Já o segundo é feito de borracha e teflon, que ajudam o atleta a deslizar e conseguir impulso.

4. Independência física

O curling é mesmo um esporte democrático. Podem participar atletas acima do peso, com alguma idade e até sem cabelos. Não à toa, o maior ídolo do Canadá cumpre dois destes três "requisitos": Kevin Martin é careca e tem 43 anos de idade. Nem por isso o mestre deixa de ser vangloriado e perde seu lugar no time canadense.

5. Interferência mínima do juiz e nenhuma violência

Diferente do futebol, no qual é comum ocorrerem erros de arbitragem e brigas de torcida, o curling não tem muitas inferências do árbitro e nem desentendimentos entre jogadores ou torcida. O único lance "polêmico" de uma partida de curling é a decisão sobre qual pedra está mais perto do centro. Nada que leve jogadores às vias de fato ou torcedores a queimarem cadeiras.

6. Beleza é fundamental

Se nada te convence a ficar três horas concentrado no lançamento de pedras para dentro de um círculo, então você precisa ver o curling de outro ângulo: o da beleza. Para ficar em apenas três nomes no feminino, Cheryl Bernard se destaca no Canadá, Nicole Joraanstad nos EUA e Eve Muirhead na Grã Bretanha, fora as suecas e dinamarquesas. Já para as mulheres, o destaque é o canadense John Morris.

7. Estratégia e emoção até a última pedra

No curling, a equipe tem oito pedras para lançar em cada rodada (chamadas de "end"). Por isso, a emoção se renova a cada jogada e se intensifica nas últimas duas pedras, quando o capitão da equipe fica responsável pelo lançamento. É neste momento que as táticas de defesa e ataque são colocadas à prova. Isso sem contar que, até a última pedra, uma inversão no placar ainda pode acontecer...