TIRO COM ARCO
O tiro com arco, prática de utilizar um arco e flechas para atingir um alvo, surgiu como atividade de caça e guerra nos primórdios da civilização, com indícios de sua prática ainda na pré-história.[3] A introdução de armas de fogo retirou do arco e flecha sua função bélica, levando-o a um declínio em sua popularidade.
A partir dos séculos XVI e XVII, entretanto, a prática passou a ser cada vez mais tratada como desporto, com torneios semelhantes aos atuais surgindo notadamente na Inglaterra.[4] O mais antigo torneio de tiro com arco registrado, o Scorton Arrow, foi disputado em 1673.[5] em Yorkshire.
O tiro com arco foi introduzido nos Jogos Olímpicos modernos em 1900, sendo disputado até 1920. A discrepância entre as regras aplicadas nos diferentes países fez com que a modalidade ficasse ausente do evento por várias décadas. A partir de 1972, em Munique, com a adoção das regras da Federação Internacional de Tiro com Arco, (FITA), por um número suficiente de países, o tiro com arco voltou à condição de desporto olímpico, a qual mantém até hoje
história do arco, regras e curiosidades do tiro com arco
O
arco e flecha, também conhecido como tiro com arco, surgiu na
pré-história para uso na caça e em guerras, onde foi intensamente
utilizado até a invenção das armas de fogo. Hoje é um esporte olímpico
que tem como objetivo atingir um alvo.
Foi no
século XVI que a prática passou a ser vista como um esporte, com
competições semelhantes às atuais. O mais antigo torneio ocorreu na
Inglaterra de 1673, em Yorkshire.
A modalidade
foi introduzida nos Jogos Olímpicos modernos em 1900, sendo disputado
até 1920. A discrepância entre as regras aplicadas nos diferentes
países fez com que a modalidade ficasse ausente do evento por várias
décadas. A partir de 1972, em Munique, com a adoção das regras da
Federação Internacional de Tiro com Arco (FITA), o tiro com arco voltou
aos Jogos onde continua presente.
Arcos e cordas:
No
tiro com arco moderno são utilizados principalmente dois tipos de arco:
o recurvo e o composto, ficando de fora arcos do tipo longbow.
O
arco recurvo é o único tipo de arco permitido nos Jogos Olímpicos.
Basicamente um arco recurvo é composto por lâminas, punho e corda.
Adicionalmente são acrescentados outros componentes, como mira,
estabilizadores, etc. O seu princípio de funcionamento baseia-se na
acumulação de energia nas lâminas do arco, que são peças acopladas ao
punho (local onde se segura o arco).
O arco
composto foi desenvolvido a partir dos anos 70 com a finalidade de
alcançar maiores potências de tiro com menor esforço. O arco composto
possui um sistema de roldanas elípticas, que aumentam a quantidade de
energia armazenada pelo arco, permitindo ao arqueiro reduzir a força que
emprega enquanto tensiona o arco. Dessa forma, um arqueiro alcança
facilmente maiores potências de tiro, o que torna o uso deste
equipamento muito popular não só em competições, como também na caça
esportiva de animais de grande porte.
A corda do
arco, feita de kevlar e de outros materiais sintéticos de elevada
resistência e durabilidade, deve ser esticada pelos três dedos centrais,
com ambos os braços em linha reta, até encostar no queixo. Só depois de
conseguir fazer naturalmente este movimento, sem esforço exagerado, é
que o candidato a arqueiro começa a praticar com flechas.
Flechas:
A
flecha consiste em uma haste circular, possuindo na extremidade
anterior uma ponta perfurante e na extremidade posterior um conjunto de
três estabilizadores, conhecidos como penas. As penas são afixadas
lateralmente no corpo da flecha, enquanto na extremidade propriamente
dita é colocada uma peça em forma de “U”, conhecida como nock, cuja
finalidade é prender a flecha na corda do arco. As flechas modernas
podem ser feitas de alumínio, madeira ou fibra de carbono com pontas de
aço.
Alvo:
Os
alvos são feitos de papel simples ou entretelado, ou de materiais
sintéticos. Consiste em um diagrama de anéis concêntricos graduados de
10 a 6 a partir do centro, identificado pelas cores amarelo (10 e 9
pontos), vermelho (8 e 7) e azul (6 pontos). Nos torneios outdoor, o
alvo é complementado com anéis no valor de 5 a 1, nas cores azul(5),
preto (4 e 3) e branco (2 e 1). Quem manda uma flecha bem no meio, no
número 10, “acerta na mosca”, como é popularmente chamado o ponto
central do alvo identificado com um sinal de +.
O
tamanho do alvo obedece padrões internacionais de tamanho de acordo com
a distância em que as flechas são atiradas. No início, os alvos são
colocados a dez metros de distância. Com o tempo, o atleta começa a
treinar com distâncias maiores, até chegar aos dezoito metros, medida
padrão das competições Indoor. Em competições Indoor cada arqueiro
dispara duas séries de trinta flechas, totalizando sessenta flechas em
alvos de 20 centímetros de diâmetro. Em torneios ao ar livre, o alvo
chega a 122 cm de diâmetro.
Jogos Olímpicos:
O
programa olímpico integrou o tiro com arco entre os Jogos Olímpicos de
Verão de 1900 e os Jogos de 1920 (exceto em 1912), com provas muito
diversas. Retornou aos Jogos Olímpicos em 1972, sendo disputado apenas
no individual até 1984, passando, a partir de 1988, a incluir a disputa
por equipes.
Nos Jogos Olímpicos jogam-se quatro
eventos de tiro com arco, todos realizados ao ar livre, utilizando um
arco recurvo na distância de setenta metros.
A
Coreia do Sul é o país com maior tradição olímpica do Arco e Flecha.
Desde os jogos de 1984, este país conquistou 16 das 26 medalhas de ouro
no esporte. Em Pequim 2008, os atletas sul-coreanos estabelecerem cinco
novos recordes olímpicos, um recorde mundial, e conquistaram sua sexta
medalha de ouro consecutiva na competição por equipes femininas, além da
terceira consecutiva por equipes masculinas.
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